domingo, 4 de março de 2012

Por que você não lê para o seu filho?

"Formar uma nação de leitores é um trabalho que se inicia dentro de casa", Dennis Van Roekel, presidente da Associação Nacional de Educação dos Estados Unidos.



Ao ler o artigo de Roekel, publicado recentemente no site da CNN em função do evento Read Across America Day, me veio à tona o quanto é importante não apenas divulgar mas repetir, periodicamente, ações e campanhas que promovem a leitura nas escolas e dentro de casa. O trabalho é ciclíco e incessante e, no caso, falamos de um país que de acordo com a UNESCO tem uma taxa de alfabetização de 99%. Na ponta do lápis, o cenário é outro e os americanos sabem disso. Apesar da boa performance e das campanhas para manter crianças na escola ainda existe aquela percentagem de analfabetos e analfabetos funcionais que incomoda e, por isso mesmo, a insistência em bater sempre na mesma tecla: leitura começa dentro de casa. Inspira-se pais e, consequentemente, os filhos... futuros cidadãos.

Eu leio e meus amigos também leem. Nós lemos para nossos filhos. Mas isso não é a realidade do Brasil que ainda tem 14,1 milhões de analfabetos, número que aumenta se incluirmos também os analfabetos funcionais. Minha pergunta: quem no Brasil bate na tecla leitura começa dentro de casa? Mudar esse cenário depende também de nós pais, não apenas das escolas e do governo. Lógico que bibliotecas e acesso a livros facilitaria muito o papel dos pais... isso sem contar na ajuda mais que bem-vinda de campanhas e ações que visam emponderar os pais a assumirem o papel de "leitor" dentro de casa.

Roekel está certo ao afirmar que ler para o filho envolve mais que criar um momento de diversão. Ler para o filho é abrir as portas da imaginação e outras maravilhas. Segundo uma pesquisa do Departamento de Educação dos EUA, se um pai começa a ler para o filho desde o primeiro ano 30 minutos por dia, quando essa criança completar 5 anos terá escutado cerca de 900 horas de história. Para Roeker, essa dedicação será traduzida em sucesso acadêmico anos mais tarde.

Lógico que nessa era tecnológica de smartphones, tabletes e apps, os pais terão alguns desafios para prender a atenção dos filhos. Roekler dá dicas de como tirar proveito da tecnologia em benefício da leitura: baixar livros digitais e jogos que podem aprimorar e tornar ainda mais divertido o processo de leitura. Se estiver viajando, que tal ler via skype ou gravar sua voz no livro favorito dele?

Não sabe por onde começar? Não tem o hábito de ler? Que tal, então, começar a contar histórias... As possibilidades são imensas. Não se inspirou? Então, explique nos comentários por que você não lê para seu filho? para nos ajudar a encontrar uma solução de como podemos, juntos, mudar esse cenário!

Fonte: Blog Desabafo de Mãe

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